segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Finanças e Tecnologia no Planejamento de Marketing

As grandes empresas, quando investem em publicidade e propaganda, aplicam grandes fortunas não só em veiculação, mas também em criação e planejamento – sendo esse planejamento entendido como o estudo do mercado, as pesquisas junto aos consumidores e a avaliação das ferramentas de comunicação disponíveis.

E nas pequenas empresas, como acontece? Considerando que possuem recursos financeiros bastante limitados, muitas vezes elas buscam “pular etapas” para reduzir custos, investindo erroneamente diretamente na veiculação. Entretanto, como em marketing cada caso é um caso, é necessário que os investimentos em comunicação feitos pelas pequenas empresas sejam muito bem amparados em planejamento para que seja evitado o investimento mal feito – que resulta na perda de dinheiro! Algum empresário já sentiu a sensação de ter gasto e não ter obtido retorno? É muito parecido com as aplicações feitas em um banco e que apresentam rendimento negativo. Isso existe!
Quanto pensar em marketing, também pense em finanças.

No instante em que colocarmos no papel as metas a serem atingidas através de uma campanha de marketing, as respostas para os objetivos traçados podem estar em diversos lugares além do jornal, rádio, TV, folhetos, cartazes ou qualquer outra forma de mídia impressa. Elas podem estar no computador à sua frente ou no celular que está no seu bolso.Nos últimos anos, a evolução tecnológica mudou muito nossas vidas. Tanto a Internet quanto os celulares estão conosco há pouco mais de uma década e apesar de influenciarem muito o nosso dia-a-dia como ferramentas de comunicação pessoal, ainda não estão sendo utilizados profissionalmente para comunicação empresarial pelas pequenas empresas. Sabem por quê?
Porque etapas ainda estão sendo puladas. É na hora do planejamento que surgem as idéias inovadoras que podem fazer com que o rendimento da sua aplicação seja acima da média!
Quando pensar em marketing, além de finanças não se esqueça de pensar em tecnologia.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Propaganda sem planejamento de marketing pode matar

Nesse “post” quero trazer à tona a discussão de um assunto que é tão óbvio quanto controverso. Propaganda sem planejamento é mesmo uma “fria”? A realidade em nossas pequenas e médias empresas do sul do Rio Grande do Sul, sinaliza, de forma inequívoca, que estamos “metendo os pés pelas mãos”.
Em nossa vivência diária temos nos deparado com pedidos do tipo: “desenha uma marquinha pra nós” ou “quero um folder do tamanho de uma folha de oficio dobrado no meio, impresso dos dois lados, pra aproveitar bem o papel”. Temos armado grandes “encrencas” quando perguntamos: para que queres esse folder? Ou, ainda, que conceito queres que tua logomarca traduza?. Se a pergunta for: qual é o público alvo desse material? Aí a confusão é ainda maior.
Se por um lado estamos convencidos de que propaganda sem planejamento de marketing, no mínimo, não adianta nada, sendo um simples jogar de dinheiro fora; por outro lado pode ser ainda mais grave. Imagine um comercial muito “babaca”, de TV, rádio ou jornal, produzido com extrema competência. Aliás, não precisa imaginar; basta assistir à TV, ouvir uma rádio qualquer, ler um dos nossos jornais ou prestar atenção na fachada das lojas. Você verá que quase sempre é um desastre total.
Para um simples exercício de reflexão, convém perguntar: Quem são os culpados? A resposta é simples: todos nós. As agências de propaganda, que ainda não se deram conta de que “sacadinhas”, pretensamente criativas, não resolvem os problemas dos clientes; os marqueteiros de plantão, descomprometidos com o que estão fazendo; os anunciantes que não querem pagar pela criação de suas campanhas, pensando que os veículos o fazem de graça e, sobre tudo, os veículos e fornecedores – TVs, Jornais, Rádios, Jornais, Gráficas e as ditas empresas de comunicação visual que, lutando pela sobrevivência, “criam” campanhas e peças publicitárias, desconectadas de um contexto, o que têm consumido verdadeiras fortunas dos anunciantes incautos e produzido estragos, muitas das vezes, quase sem solução.
Mas, nem tudo está perdido. Existe muita gente talentosa e séria. Basta que cada um cumpra o seu papel e entenda que o mercado é a soma do que todos os envolvidos fazem e pensam.
Bira Martins
Ubirajara P. Martins – Administrador de Empresas, Especialista em Docência na Educação Profissional é Sócio-diretor da AD Agência de Marketing, em Pelotas – RS.




quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Clínica de Marketing. Que bicho é esse?



No momento em que colocamos no ar nosso blog penso que é importante falar da origem da expressão Clínica de Marketing. Na verdade tomamos emprestado da medicina um termo que pode ser aplicado às organizações (empresas e instituições), já que para nós elas são organismos tão vivos e complexos quanto os humanos. Por isso diagnosticar as “enfermidades” e tratar os “pacientes” vale tanto para as pessoas quanto para as organizações. Ver as empresas como um todo, de forma orgânica, levou-nos, num primeiro momento, a brincar com a metáfora da clínica, que hoje é levada muito a sério.


Aprendemos em nossos mais de 30 anos de mercado, assessorando, prestando consultoria e fazendo propaganda para pequenas e médias empresas, do sul do Rio Grande do Sul que muito dinheiro vem sendo jogado fora por aqueles que pensam que propaganda é marketing e que ignoram a infinidade de fatores de natureza psicológica que permeiam as ações e decisões de todas as empresas.


Em nossos próximos “posts” vamos trocar idéias sobre o potente instrumental que o marketing oferece se bem usado. Extrapolar o alcance técnico do marketing, envolvendo todos os demais ângulos de uma abordagem sistêmica vai ser a tônica do conteúdo que vai ser encontrado em nosso blog. Diversos cases, de nossos clientes, evidenciam que marketing funciona em pequenas empresas sim. Esperamos, que a partir de agora possamos trocar idéias e opiniões sobre algo tão apaixonante quanto eficiente que é o bom marketing.



Até mais

Bira Martins (*)

*Ubirajara P. Martins é Administrador de Empresas, Especialista em Educação Profissional, atua como Consultor de Marketing, dirigindo a AD – Agência Marketing, em Pelotas-RS.